1. |
Avalanche
06:45
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O meu sono, quem dera
mas cansa-me a espera
Na noite mais bera
repito-me em queda
O meu peito, quem dera
mais lento e não fera
Na noite mais bera
às vezes cansa-me a espera
E o som no ar de uma avalanche
O som no ar de uma avalanche
A noite avança
Vais crescer em aliança
com a inocência da promessa
de cuidares sempre da criança
que brilha ao ser
e ainda dança
Ganha o espaço pra te mereceres
na inocência da promessa
de cuidares sempre da criança
que brilha ao ser
e ainda dança
Ao som no ar de uma avalanche
Ao som no ar de uma avalanche
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2. |
Ave Negra
04:38
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Tanto céu e tanto mar
voas perdida no teu lugar
Tomara sempre não duvidar
ver um sentido e ter mais sal
Pode haver uma voz certa
que me traga um amanhecer
Faz-me falta o que pode ser
Tem de haver uma febre certa
Vai onde o medo trava
voa sem lugar nem calma
Ave negra e alva
traz-me sangue, nervo e Alma
Pode haver uma voz certa
Que me traga um amanhecer
Faz-me falta o que pode ser
Tem de haver uma febre certa
Pode haver uma voz certa
Que me traga um amanhecer
Empurra o chão, levanta terra
muda o tempo de acontecer
Vai onde o medo trava
voa sem lugar nem calma
Ave negra e alva
traz-me sangue, nervo e Alma
Tanto céu e tanto mar
voas escondida no teu lugar
Tomara sempre não duvidar
ter um sentido e mais sal
Faz-me falta o que pode ser
Faz-me falta o que pode ser
Faz-me falta o que pode ser
Faz-me falta o que pode ser
Ave negra e alva
traz-me sangue, nervo e Alma
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3. |
Ao Sol
03:42
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Tem de ser
num dia assim
Eu mudo tudo
em pedra escrevo
Pra viver
inteiro e sem segredo
eu rendo-me ao sol
eu rendo-me ao sol
eu rendo-me ao sol
Tem de haver
um ego mais pequeno
num mundo tão só
num mundo tão só
num mundo tão só
Pra viver
entre a cura e o veneno
eu rendo-me ao sol
eu rendo-me ao sol
eu rendo-me ao sol
Hoje, eu sei eu sei
demoro mais
mas onde pensei voltar
já sobra menos
Hoje, eu sei eu sei
já vejo mais ao longe
A sombra contém
só mais do mesmo
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4. |
Dias a Mais
03:41
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Nos dias mais lentos de me entender
e a razão a queimar
diz-me uma canção pra eu não esquecer
o que me rouba o ar
Trago no peito coisas a mais
dos anos que passámos tão sós
Conto no tempo dias a mais
calados, a perdermos a voz
Vim ao mar
a ver se me sossego
eu sei onde a memória
me aperta bem
tomara o frio não gele a mão
Bem ou mal
eu quero-me sincero
sem perder a fé nos dias incertos
nem o meu único porto
longe do chão
Se o pouco é tudo num segundo
tanto faz
tanto faz
Se perco o passo e o mundo segue
tanto faz
tanto faz
Guardei nos olhos rios a mais
salgados e estancados na foz
Contei no tempo dias a mais
mas hoje escolho eu a minha voz
Vim ao mar
a ver se me sossego
eu sei onde a memória
me aperta bem
tomara o frio não gele a mão
Bem ou mal
eu quero-me sincero
sem perder a fé nos dias incertos
nem o meu único porto
longe do chão
Vem ao mar
a ver se nos sossega em par
E se o amor tem trilhos desertos
vem dobrar a fé nos dias incertos
vem, fazemos um porto
longe do chão
numa canção
longe do chão
numa canção
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5. |
A Velha Canção
04:06
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Se foste atrás, ou não
não mudas o que aconteceu
não mudas o que aconteceu
Deixa estar, ou não
atira-te ao que acontecer
atira-te ao que acontecer
Atira ao ar a velha canção
que o tempo traz enquanto vais
Se acordar a fome de Ser
deseja que haja sempre mais
Se houve atrás, um amor a esquecer
não queiras entender
não queiras entender
Deixa estar, se é amor pra esquecer
não peças mais do que entender
Atira ao ar a velha canção
que o tempo traz enquanto vais
Se acordar a fome de Ser
deseja que haja sempre mais
Atira ao ar a velha canção
que o tempo traz enquanto vais
Vai ficar na velha canção
que tudo vale sempre mais
Não peças mais do que entender
Não peças mais do que entender
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6. |
A Revessa
04:57
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Foi só mais um dia aquém promessa
A sorte errada é linha que se acerta
Segue a água limpa da revessa
Finta a cor que turva a escolha certa
Vim a andar sem direcção
Por amor não volto atrás
A mão que me guia é quente
e diz que eu sou capaz
Se me acolhe o espanto são
Junho ou julho tanto faz
O tempo que me espera em frente
não anda pra trás
Quem dera tanto ir juntos nesta estrada
Ouvir a calma que dentro nunca acaba
Esquece a chuva, o frio e a madrugada
O tempo deu chão e a razão não muda nada
Vim a andar sem direcção
Por amor não volto atrás
A mão que me guia é quente
e diz que eu sou capaz
Se me acolhe o espanto são
Junho ou Julho, tanto faz
O tempo que me espera em frente
não anda pra trás
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7. |
Amor Perfeito
05:59
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Terra firme, quem me diz?
Se faltar alento
quebra-se o cimento
O dom perfeito, eu nunca vi
Viver à sombra do assombro
eu nunca quis
Faz falta ao fundo do Ser
o céu menos estreito
numa cidade a ferver
leva-me a ver o mar
Mais vale o mundo que querer
viver sem defeito
e ver um amanhecer
Leva-me onde o amor
é mais certo que perfeito
Dança ao tom do vento
espera o teu momento
A mente sara, quem me diz?
Se faltar unguento
fecha-se por dentro
Terra firme, quem me diz?
Viver na sombra do alento
eu nunca quis
Faz falta ao fundo do Ser
o céu menos estreito
numa cidade a ferver
leva-me a ver o mar
Mais vale o mundo que querer
viver sem defeito
e ver um amanhecer
Leva-me onde o amor
é mais certo que perfeito
O dia é certo
a luz é certa
o peito aperta
leva-me a sério
O mar é certo
a onda é certa
a voz sincera
leva-me, a sério
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8. |
REM
07:35
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TOMARA Lisbon, Portugal
Lisbon based Songwriter, Producer and Filmmaker.
TOMARA is Filipe C. Monteiro's musical project. "FAVOURITE GHOST", the debut LP was released on September 22 of 2017.
“Avalanche”, the 2nd LP was released on March 10 of 2023.
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